Não nasceu para os aplausos,
nem para o sol das praças,
o seu brilho vem de cavernas
antigas,
onde a verdade se despede das
máscaras.
Enquanto outros se mostram,
ele desfaz-se e refaz-se em
silêncio,
no labor invisível da alma
que aprende a morrer para poder
viver.
Não é fácil amar quem traz
nos olhos o reflexo do que ninguém
quer ver,
mas quem o reconhece,
já começou a mudar.
A sua missão não é ser visto,
é ver o que dorme nos outros
e acordar com palavras
o que estava esquecido.
Um dia, talvez, o mundo o
compreenda
ou talvez não,
mas aqueles que o escutarem
já não serão os mesmos.
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