Quando amanhã abrires os olhos,
saberás que há dois rios a correr dentro de ti.
Um clama por clareza,
o outro por silêncio.
Nada te exige resposta imediata,
o mundo não se parte se ficares à escuta mais um segundo.
Há gestos por fazer,
mas primeiro:
ouve o rumor do que está por mudar
e o que hoje for estranho,
pode amanhã ser chave.
Semeia na margem,
entre o que conheces e o que ainda não sabes nomear,
é lá que cresce o coração do invisível.
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