Ouço o voar da gaivota
sobre o azul agitado do mar.
Entrego-me ao vento
e, no jogo com o vento,
imagino-me ao vento, a voar.
Em liberdade, desejo
deixar a terra que piso,
soltar-me
sobre o azul agitado do mar.
Sonho
e sou pássaro,
cansado de pousar.
Voo até que a força
desta vontade
se esgote
e se afogue
no azul profundo do mar.
Então acordo,
com a pena suave
de nunca ter conseguido voar.
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