Estradas perdem-se
por entre os nossos caminhos,
e só a solidão nos acompanha
no encontro vazio de cada um
com a ilusão de multidão,
na procura incessante
pelos outros de nós.
Aflige-nos a voz do tempo
em cada passada,
em cada avanço
em direção ao termo,
como se caminhar fosse
adiar a pergunta
e nunca alcançar a razão
do trilho que nos habita.
Perdidos nascemos,
e é perdidamente
que aprendemos a existir.
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