O conflito pela sublimidade
impacienta o entendimento
daqueles que se preservam
no caminho das estruturas,
viciados num poder
que se absoluta e se contrai,
sem vislumbrarem as derrotas
necessárias à evolução.
Nos céus desenha-se,
com ângulos de tarefas,
a ordem temporal da vida,
sujeita ao caos.
A dona da noite
tomba no túmulo sagrado,
enquanto o guerreiro
exila-se na persistência do tesouro.
O vento sopra do mar,
coagido de incontrolada tempestade,
com o intuito de dissolver
o reino obtuso e circunflexo,
acastelado de desumanidade.
Soltar-se-ão as esperanças
na confusão do terrífico,
e os que julgarem ter morrido
estarão renovados de consciência.
Outros sucumbirão cegos,
inabaláveis de orgulho,
e, mesmo que vivos,
não mais serão lançados
ao levante do conhecimento.
A noite será assombrosa de inquietação,
sem vigília que a ilumine.
os uivos dos lobos,
enfurecidos, famintos de vingança,
perder-se-ão no deserto,
sem dunas que os amparem,
nem cadeira que os sustente.
Amanhã e depois.
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