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sábado, 26 de janeiro de 2019

A cenoura do meu asmo l João Marques Jacinto

A vida me foi persuadindo
De uma maneira ou de outra
Com uma cenoura mesmo à frente do nariz
A cenoura enfim se consumiu
E eu sem nunca a ter tomado
Ou então alguém a seguiu
Por já não ter outra por que correr
E eu ou prossigo à cata ao que a cenoura me queria crer
Ou definitivamente abato o asno de toda a minha imbecilidade
E assumo somente os desafios do agora

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