Para não me perder
luto constantemente
contra o caos,
que sorrateiramente
inventei.
Na insuficiência
de ser,
o medo da sobrevivência,
castra-me a originalidade,
e eu acabo por me fingir,
e correr atrás
dos que me desprezam.
Gradualmente,
descobrirei
no poder,
os direitos
que me servem
e os deveres
que exijo.
Culpo
o que me põe em risco
e custa-me
o que jamais serei capaz.
E procuro-me
no absoluto,
por que me dá jeito.
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