Seguidores

domingo, 2 de agosto de 2009

Borboleta do céu

Sou jacinto,
esquecido de tudo,
sem tempo,
perdido
num descampado,
sem jardim
fecundo de verde,
sob a protecção
de uma sábia
e espinhosa acácia.

Uma borboleta vinda do céu,
mesclada em tons de amor,
encantou-se por mim.

Morro de saudade,
depois de em cacho florir
e renasço de esperança,
na espera do doce beijo,
ao feliz encontro
com o meu existir.

Já não temerei Zéphyro!

1 comentário:

  1. Nossa que poesia linda!
    parabéns!

    Retrata a felicidade de o
    seu existir, e a esperança
    de continuar existindo.

    Beijos!!

    ResponderEliminar