Neste fado das palavras,
afadigo-me de não as escrever
ou delas me vestir.
Os poemas
são palcos de vida,
onde me mascaro de tudo,
e até do que não quero
e não sou,
mas que temo.
E brinco
à beira do abismo,
esticando a corda,
acreditando que a mim,
ela jamais arrebentará,
e que assim, possa eu
vestir-me e despir-me
como um sofredor,
sem mesmo, o ser,
nem o sentir
na própria pele...
Neste fado das palavras,
prefiro palavras sem fado.
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