No parapeito de minha janela
plantei três bolbos,
num Bohemia, vaso de cristal,
afogados nas lágrimas
de minhas efusivas alegrias,
de meus não consentidos
e sufocados dissabores,
de Hyacinthus.
Estão separados, pela vidraça,
no lado de dentro,
do dia e da noite,
sem vento,
nem chuva...
Frágeis
flores de estufa!
Basta-lhes
olhar o Sol,
espreitar o mundo
e crescer,
de um primeiro andar,
alto.
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