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segunda-feira, 3 de novembro de 2025

A Multidão e o Eco

O indivíduo pensa,

pondera, pesa.

A multidão sente,

reage, ecoa.

 

Não é a razão que guia,

mas o medo que se espalha,

o ódio que arde,

a imagem que captura corações.

 

Bodes expiatórios erigidos,

culpados inventados;

a verdade dilui-se

no clamor da massa sem eixo.

 

Quem observa permanece atento,

sabe que o silêncio e o pensamento

são armas,

armas contra o furor,

armas contra a ilusão.

 

Compreender é resistir,

resistir ao canto das mentiras,

resistir à voz que divide,

resistir à multidão que esquece.

 

 

(Poema inspirado em reflexões sobre ideologias que fomentam o ódio, a divisão social e a criação de culpados, analisando os mecanismos de manipulação e poder.)

 

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