Pensar não é gritar ao mundo;
é deixá-lo passar
até que reste apenas o essencial.
A razão é luz discreta:
não ofusca, apenas revela contornos,
ilumina o caminho do meio,
onde o sentir não se perde
e o pensar não se congela.
Há uma moral no silêncio:
aquela que se escuta
quando todas as vozes cessam.
E nesse instante,
quando o pensamento já não quer provar,
o ser compreende
que razão e amor
não são opostos,
mas o mesmo respirar
visto de lados diferentes.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.