Não é o mundo que me prende;
sou eu que o delimito.
A fronteira não está fora,
traça-se no gesto, no olhar,
na escolha silenciosa de existir.
Ser livre não é apenas fazer;
é escutar a voz que não grita,
aquela que se ergue dentro,
como um sopro que sente o rumo antes do caminho.
Entre querer e dever
abre-se um espaço secreto,
onde o agir se purifica
e o eu se encontra
na reverência ao que respira.
A liberdade é a forma secreta do amor:
não exige,
apenas age,
fiel ao que é justo.
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