O amor ainda é um enigma.
Aprendemos o verbo,
mas poucos aprendem o gesto.
Não vive nas palavras,
mas na atenção que escuta,
no cuidado que não exige,
no respeito que se inclina sem medo.
Amar é querer o outro
tanto ou mais do que a si mesmo,
porque nesse querer silencioso
a alma aprende a reconhecer-se.
O verbo é apenas o eco;
o amor,
o som antes do eco.
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