No silêncio da mente,
o mundo se revela em luz e sombra.
Não é o olhar que captura a realidade,
mas o pensamento que organiza o caos do sentir.
Cada juízo, cada lei interior,
é um gesto de liberdade:
o eu que se reconhece e mede
o espaço do mundo que o contém.
Não há encontro com o real sem ordem,
nem ética sem respeito pelo invisível que habita cada ação.
O mundo externo se curva à razão,
e a consciência, serena, descobre-se soberana
no limite do que se pode conhecer.
No horizonte do pensar,
o ser e o saber dançam juntos,
como respiração e silêncio,
como o instante que se revela para existir.
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