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sábado, 6 de março de 2010

Conquisto-me

Convicto,
em esforço,
conquisto,
a toda a hora
a realidade
que me faça feliz,
e não mais teimarei,
por capricho, a fuga,
pelas (des)ilusões,
nem os aprisionamentos
em silencioso sacrifício
aos deveres,
sustentados pela culpa...

Espero
que a liberdade,
me invada,
e eu, a saiba habitar,
e quebre
com todas as rotinas
que têm servido
de contraponto
ao medo do caos,
e me (re)componha
em consonância...

Convicto,
em esforço,
conquisto-me.

(Aqui contigo, à mesa de uma cafetaria, entre amigável conversa, alguns cafés e muitos cigarros, num ponto alto de Lisboa).

2 comentários:

  1. Do mesmo naipe de poesias d.amor de Marinheiro,
    Esta Poesia não tem o mar como referência e nem aquela entrega ao sujeito amoroso.
    Aqui se dá a entrega mais preciosa de um ser a si mesmo," encimesmado "da aragem da Liberdade, ao momento de
    de ultrapassar os círculos viciosos , as "couraças Heichianas".
    O momenot é de fôlego e a Poesia chega pisando firme, na beira da madrugada,
    ´
    trazendo ainda a evocação do cenário não mais do mar e sim das belas construções da ANTIGA E BELA LISBOA, acompanhado de agrádavel presente e pequenos vícios café e cigarro,o narrador se reconcilia com sua coragem ao reencontrar-se na orla da palavra liberdade.
    Um grande e belo Poema, que convictamente, convida aos Eus libertos e livres ao país das emoções verdejantes.
    Parabénssssssssssssssssss Menino do Montijo,apenas menos cigarro...
    bjs
    Carmen

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  2. " Convicto,
    em esforço,
    conquisto,
    a toda a hora,
    a realidade
    que me faça feliz,..."

    "...que, a liberdade,
    me invada,
    e eu, a saiba habitar,
    e me quebre
    com todas as rotinas ..."

    "...em esforço,
    conquisto-me."

    E eu vou me sentindo conquistada,
    porque no outro andar, somos todos
    Um.
    Santo Poeta!

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