Convicto,
em esforço,
conquisto,
a toda a hora
a realidade
que me faça feliz,
e não mais teimarei,
por capricho, a fuga,
pelas (des)ilusões,
nem os aprisionamentos
em silencioso sacrifício
aos deveres,
sustentados pela culpa...
Espero
que a liberdade,
me invada,
e eu, a saiba habitar,
e quebre
com todas as rotinas
que têm servido
de contraponto
ao medo do caos,
e me (re)componha
em consonância...
Convicto,
em esforço,
conquisto-me.
(Aqui contigo, à mesa de uma cafetaria, entre amigável conversa, alguns cafés e muitos cigarros, num ponto alto de Lisboa).
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Do mesmo naipe de poesias d.amor de Marinheiro,
ResponderEliminarEsta Poesia não tem o mar como referência e nem aquela entrega ao sujeito amoroso.
Aqui se dá a entrega mais preciosa de um ser a si mesmo," encimesmado "da aragem da Liberdade, ao momento de
de ultrapassar os círculos viciosos , as "couraças Heichianas".
O momenot é de fôlego e a Poesia chega pisando firme, na beira da madrugada,
´
trazendo ainda a evocação do cenário não mais do mar e sim das belas construções da ANTIGA E BELA LISBOA, acompanhado de agrádavel presente e pequenos vícios café e cigarro,o narrador se reconcilia com sua coragem ao reencontrar-se na orla da palavra liberdade.
Um grande e belo Poema, que convictamente, convida aos Eus libertos e livres ao país das emoções verdejantes.
Parabénssssssssssssssssss Menino do Montijo,apenas menos cigarro...
bjs
Carmen
" Convicto,
ResponderEliminarem esforço,
conquisto,
a toda a hora,
a realidade
que me faça feliz,..."
"...que, a liberdade,
me invada,
e eu, a saiba habitar,
e me quebre
com todas as rotinas ..."
"...em esforço,
conquisto-me."
E eu vou me sentindo conquistada,
porque no outro andar, somos todos
Um.
Santo Poeta!