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quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Último Gene

O Y, fio ancestral da masculinidade,

desvanece-se lentamente

como luz antiga se dissolvendo no espaço.

 

Milhões de anos se estendem silenciosos,

e o que parecia eterno se fragmenta,

cada gene perdido carregando histórias

gravadas nas profundezas do tempo,

cada célula, um relicário do que fomos.

 

Mas a vida persiste, indomável.

Novos caminhos se desenham

no tecido da existência,

outros genes emergem como estrelas nascente,

perpetuando o mistério da criação

onde tudo parece terminar.

 

No horizonte distante,

novas humanidades caminharão

sob leis que hoje desafiam a imaginação,

testemunhas da dança cósmica da evolução,

onde o que parecia imutável

se reinventa, eterno e silencioso,

como o universo que continua a girar.

 

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