O Y, fio ancestral da masculinidade,
desvanece-se lentamente
como luz antiga se dissolvendo no espaço.
Milhões de anos se estendem silenciosos,
e o que parecia eterno se fragmenta,
cada gene perdido carregando histórias
gravadas nas profundezas do tempo,
cada célula, um relicário do que fomos.
Mas a vida persiste, indomável.
Novos caminhos se desenham
no tecido da existência,
outros genes emergem como estrelas nascente,
perpetuando o mistério da criação
onde tudo parece terminar.
No horizonte distante,
novas humanidades caminharão
sob leis que hoje desafiam a imaginação,
testemunhas da dança cósmica da evolução,
onde o que parecia imutável
se reinventa, eterno e silencioso,
como o universo que continua a girar.
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