Correntes invisíveis atravessam o mundo,
forças que se chocam, afastam e atraem.
Há tensão no ar, como se o coração do Todo
sentisse o peso de escolhas ainda não feitas,
o impulso do inesperado a romper velhas ordens.
Movimentos contidos explodem em silêncio,
desejos antes secretos buscam luz,
e aquilo que parecia impossível
começa a desenhar-se nas frestas do tempo.
Conflito e harmonia dançam juntos,
como sombras entrelaçadas na alvorada.
Rupturas revelam caminhos inéditos,
aproximações trazem acordos silenciosos,
e cada gesto carrega a marca de algo maior.
No horizonte incerto surge a promessa:
a transformação não é apenas externa,
ela pulsa no interior, desperta a consciência
e convida a sentir, compreender, criar.
Mesmo no caos, há movimento,
e mesmo na dúvida, há luz.
Porque quando o céu se trama assim,
o mundo inteiro se inclina à reinvenção.
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