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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Ressonâncias do Invisível

Cada respiração é ressonância,

uma centelha que vibra no espaço do corpo,

uma ponte entre o que sentimos e o que somos,

um murmúrio silencioso que se estende além de nós.

 

No instante em que nos percebemos inteiros,

mesmo na solidão ou no silêncio do mundo,

essa ressonância nos conecta ao invisível,

faz da vida um tecido contínuo de luz e sensação.

 

As batidas do coração se alinham com o tempo,

os pensamentos fluem como rios que se encontram,

e cada emoção, ainda que sutil ou tumultuada,

é fio que tece a imensidão dentro de nós.

 

O mundo lá fora permanece vasto e indiferente,

mas dentro de nós pulsa um universo próprio,

onde a dor se transforma em compreensão,

onde o medo encontra caminho para a coragem,

onde o silêncio revela a música oculta da existência.

 

Sentimos, respiramos, habitamos o instante,

e mesmo que tudo pareça efêmero,

essa ressonância guarda a eternidade,

faz da nossa presença algo que vibra,

uma luz que toca o invisível,

um reflexo do cosmos dentro de nós.

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