Deita-me como quem entrega o corpo ao rio.
Sinto o colchão como terra firme,
o ar que entra como maré suave,
e cada expiração a levar embora a inquietação.
Os pensamentos que restam são nuvens;
passam sem pressa,
dissolvem-se no céu noturno da mente.
Dentro do peito, apenas um ritmo simples,
um compasso de calma,
e um sussurro do universo a dizer:
“Descansa, estás em casa.
A noite guarda-te.”
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