No coração dos números
há portas que só se abrem uma vez.
O tempo grava o 2025
como espelho raro,
um quadrado perfeito suspenso
entre passado e futuro.
Nove pulsa no centro,
não como fim,
mas como círculo fechado
que chama outro início.
Quem ousa atravessar este limiar
não carrega fardos antigos,
não repete sombras,
apenas aprende a caminhar leve
com a memória das quedas
e a promessa do renascer.
Este é o ano em que o silêncio
pode ensinar mais que o ruído,
em que cada gesto consciente
é uma semente a reprogramar o destino.
E talvez a maior revelação seja esta:
a chave sempre esteve no nosso peito,
à espera de coragem
para ser usada.
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