No coração do girassol,
as sementes se entrelaçam em silêncio,
como se o tempo respirasse em espirais.
No mar, nas conchas, nos caracóis,
nos ananases e nas galáxias,
o mesmo compasso invisível se repete,
um ritmo antigo, sábio, profundo.
Cada curva, cada giro, cada linha
é memória do cosmos,
um lembrete de que a vida cresce
seguindo uma harmonia que não vemos,
mas sentimos no pulsar do mundo.
Observar é aprender a escutar
o que sempre existiu:
uma dança sem maestro,
onde tudo se conecta
e cada ser participa da mesma melodia.
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