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quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Chispa de Esperança

Há dores que não se veem,

mas queimam como fogo escondido

e silêncios pesados

que ninguém escuta,

mas que o coração carrega em segredo.

 

Não estás só.

Ninguém está só.

Há milhões de vozes a tremer na mesma noite,

milhões de olhos a procurar um amanhã

mesmo quando o presente pesa demais.

 

A ansiedade, a tristeza, o vazio,

não são fracassos,

são sinais de que a vida

exige mais cuidado, mais ternura,

mais espaço para respirar.

 

A esperança pode ser frágil,

mas basta uma chispa

para acender caminho

e em cada gesto de partilha,

em cada mão estendida,

há uma promessa de renascer.

 

Que este poema seja abrigo:

para lembrar que a dor não define,

que o desespero não é destino,

e que mesmo na noite mais escura

há sempre quem acenda uma luz.

 

 

 

 

(Este poema, “Chispa de Esperança”, foi inspirado nos recentes relatórios da Organização Mundial da Saúde sobre saúde mental. É uma homenagem a todos aqueles que sofrem com ansiedade, depressão e outros desafios emocionais, lembrando que mesmo nos momentos mais escuros há sempre uma luz, uma chispa, capaz de acender caminhos de cuidado, solidariedade e renascimento.)

 

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