Há dores que não se veem,
mas queimam como fogo escondido
e silêncios pesados
que ninguém escuta,
mas que o coração carrega em segredo.
Não estás só.
Ninguém está só.
Há milhões de vozes a tremer na mesma noite,
milhões de olhos a procurar um amanhã
mesmo quando o presente pesa demais.
A ansiedade, a tristeza, o vazio,
não são fracassos,
são sinais de que a vida
exige mais cuidado, mais ternura,
mais espaço para respirar.
A esperança pode ser frágil,
mas basta uma chispa
para acender caminho
e em cada gesto de partilha,
em cada mão estendida,
há uma promessa de renascer.
Que este poema seja abrigo:
para lembrar que a dor não define,
que o desespero não é destino,
e que mesmo na noite mais escura
há sempre quem acenda uma luz.
(Este poema, “Chispa de Esperança”, foi inspirado nos recentes relatórios
da Organização Mundial da Saúde sobre saúde mental. É uma homenagem a todos
aqueles que sofrem com ansiedade, depressão e outros desafios emocionais,
lembrando que mesmo nos momentos mais escuros há sempre uma luz, uma chispa,
capaz de acender caminhos de cuidado, solidariedade e renascimento.)
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