A música não vem de fora,
ela desperta dentro,
como se cada célula fosse corda
e cada sopro fosse batida.
O ritmo entra,
e o corpo responde sem pedir,
o coração muda de compasso,
os pés procuram a terra,
e os olhos brilham no silêncio do som.
A melodia toca o invisível,
vibra nos ossos, na memória,
abre passagens entre dor e ternura,
faz da alma um espelho que canta.
E no instante em que tudo se alinha,
nem caos, nem monotonia,
apenas o ponto secreto,
onde o humano e o eterno
dançam em ressonância.
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