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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Se fossemos verídicos
Não enumerávamos histórias
Do que se afigura,
Porque se compara.
Pois bastaria apenas ser,
Em vez de corresponder
Aos apelos dos que também sonharam errado,
E persistem, sem que se entenda…
Ou ser-lhes-á benéfica,
E assim legitimada,
A perversão de tanto, pelo poder?

Ser o que se deve ser
Ou dever ser o que se sente ser,
No que se é
E deseja?
Se não nos livrarmos das máscaras,
Seremos sempre o outro dos outros,
Perdidamente sem Eu.


João Jacinto

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