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domingo, 28 de fevereiro de 2010

E rio...


O rio espalha-se
até à eternidade
onde desagua,
rompendo o caminho,
esculpindo o leito,
arrastando sedimentos de memórias,
desde a nascente,
como alimento,
e vida.
E de verde (re)veste a paisagem
e de azul é espelho do céu...

E rio de contentamento
cada vez que o colho à mão
e me refresco,
numa qualquer, quente tarde
de mim.

Sinto a foz,
cheira-me a Outono,
mas contemplo-o
com os mesmos olhos de início,
acreditando na corrente
de sua configuração,
para afogar as palavras
de todos os silêncios.


(E RIO..., foi inspirado no poema O RIO RI, AS FLORES ADORAM, de Carmen Regina, in Divan.)


Ilustração/
Recanto...(óleo s/tela)de DOMINGOS FOSSARI
(http://fossaripintor.blogspot.com/)

3 comentários:

  1. que lindo isso!!!!!!!! parabéns pela postagem

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  2. NObre POeta

    “Tocas meu âmago
    quando,
    do modo como diriges
    o poema
    me levas ao infinito.
    Tudo é poesia,
    tudo é céu,
    doçura desliza no vento
    véu sutil da tua boca,
    onde tudo é poesia,
    onde poema se faz num zás!
    Salta-me a alma sequiosa,
    em versos compõe o seu bailado
    diante de meus olhos atônitos,
    contemplativos,
    o infinito diante de mim
    ... vida pura...
    Poesia quebrando barreiras.
    Nem precisava versos,
    mas eles vêm,
    como abelhas,
    mel derramando-se no poema.
    Tua poesia me faz companhia,
    presença macia,
    segura minha mão
    e me conta as histórias
    de um jardim secreto
    onde poesia faz amor
    com as palavras."

    besos!

    Smírama
    By Carmen Regina
    sua admiradora incondicional.

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  3. Refresco-me nas águas desse rio,
    flutuo...
    Não é h ora de pensar.
    Sentir, somente.

    Saludos, Poeta!

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