O rio espalha-se
até à eternidade
onde desagua,
rompendo o caminho,
esculpindo o leito,
arrastando sedimentos de memórias,
desde a nascente,
como alimento,
e vida.
E de verde (re)veste a paisagem
e de azul é espelho do céu...
E rio de contentamento
cada vez que o colho à mão
e me refresco,
numa qualquer, quente tarde
de mim.
Sinto a foz,
cheira-me a Outono,
mas contemplo-o
com os mesmos olhos de início,
acreditando na corrente
de sua configuração,
para afogar as palavras
de todos os silêncios.
(E RIO..., foi inspirado no poema O RIO RI, AS FLORES ADORAM, de Carmen Regina, in Divan.)
Ilustração/
Recanto...(óleo s/tela)de DOMINGOS FOSSARI
(http://fossaripintor.blogspot.com/)
que lindo isso!!!!!!!! parabéns pela postagem
ResponderEliminarNObre POeta
ResponderEliminar“Tocas meu âmago
quando,
do modo como diriges
o poema
me levas ao infinito.
Tudo é poesia,
tudo é céu,
doçura desliza no vento
véu sutil da tua boca,
onde tudo é poesia,
onde poema se faz num zás!
Salta-me a alma sequiosa,
em versos compõe o seu bailado
diante de meus olhos atônitos,
contemplativos,
o infinito diante de mim
... vida pura...
Poesia quebrando barreiras.
Nem precisava versos,
mas eles vêm,
como abelhas,
mel derramando-se no poema.
Tua poesia me faz companhia,
presença macia,
segura minha mão
e me conta as histórias
de um jardim secreto
onde poesia faz amor
com as palavras."
besos!
Smírama
By Carmen Regina
sua admiradora incondicional.
Refresco-me nas águas desse rio,
ResponderEliminarflutuo...
Não é h ora de pensar.
Sentir, somente.
Saludos, Poeta!