As palavras rompem o silêncio,
viajam mais rápido que o vento,
atravessam cidades, continentes,
tocam mentes e corações
antes mesmo de serem pronunciadas.
Estradas se dobram e flutuam,
trens e veículos dançam no ar,
guiados por mãos invisíveis
que calculam o pulso do mundo
em tempo real.
O saber deixa as paredes da escola,
entra em casas, florestas, desertos,
em telas, fios e pensamentos;
cada mente torna-se farol
num oceano de infinitas ideias.
O olhar do artista já não é estático,
a tela não é barreira;
o espectador respira junto,
sente, toca, cria,
e a obra se transforma
na vida que observa.
Tudo pulsa com urgência e liberdade,
tudo se conecta e se transforma;
o futuro emerge, ainda incerto,
mas vibrante, inventivo, coletivo:
um concerto infinito
de possibilidades.
(Este poema foi inspirado na entrada de Úrano no signo de Gémeos, que ocorreu em julho de 2025, com entrada definitiva em abril de 2026. Úrano é o planeta da inovação, da revolução e das transformações repentinas; Gémeos, signo regido por Mercúrio, representa comunicação, aprendizagem, troca de ideias e conexões. O trânsito de Úrano em Gémeos anuncia um período de mudanças profundas nas formas como nos comunicamos, aprendemos e nos relacionamos com o mundo. Novas tecnologias, métodos de ensino, sistemas de transporte e formas de expressão artística e social emergirão, transformando a sociedade de maneira rápida e disruptiva. Barreiras tradicionais serão questionadas, ideias antigas poderão ruir e surgirão novas maneiras de entender e interagir com a realidade. O poema busca captar esse espírito de transformação: a fluidez das conexões, a expansão do conhecimento, a liberdade criativa e a emergência de um futuro coletivo, inventivo e interligado. É uma visão poética de um tempo em que a comunicação, a aprendizagem e a expressão cultural se tornam motores de evolução global, abrindo caminhos para novas possibilidades.)
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