Reflexos de Verdade
O espelho devolve não o rosto,
mas a forma como nos percebemos.
Cada gesto, cada palavra,
trai ou revela a luz que carregamos.
Olhar o outro é olhar-se a si mesmo,
e na clareza que nasce desse encontro
descobre-se a medida do justo:
não nas leis alheias,
mas no pulso ético que pulsa silencioso
em cada coração atento.
Raiz da Humanidade
Há raízes que não se veem,
que atravessam gerações e memórias.
Elas sustentam o que somos
e nos recordam que a dignidade não é concessão,
mas herança de séculos de coragem e consciência.
Negar o outro é cortar troncos invisíveis
que nos mantêm de pé;
respeitar, acolher, proteger
é fazer florescer a vida que nos liga.
(Estes poemas sob o título Horizontes Humanos, busca refletir sobre a dignidade, o respeito e a aceitação do outro, explorando a tensão entre injustiça, preconceito e a capacidade humana de reconhecer a verdade. Cada texto é uma meditação poética sobre os direitos, valores e raízes que sustentam a convivência ética e solidária, convidando a atenção para a consciência de si e do outro, e para o impacto das nossas escolhas na construção de um mundo mais justo.)
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