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domingo, 14 de setembro de 2025

Horizontes Humanos

Reflexos de Verdade

 

O espelho devolve não o rosto,

mas a forma como nos percebemos.

Cada gesto, cada palavra,

trai ou revela a luz que carregamos.

 

Olhar o outro é olhar-se a si mesmo,

e na clareza que nasce desse encontro

descobre-se a medida do justo:

não nas leis alheias,

mas no pulso ético que pulsa silencioso

em cada coração atento.

 

 

 

 

Raiz da Humanidade

 

Há raízes que não se veem,

que atravessam gerações e memórias.

Elas sustentam o que somos

e nos recordam que a dignidade não é concessão,

mas herança de séculos de coragem e consciência.

 

Negar o outro é cortar troncos invisíveis

que nos mantêm de pé;

respeitar, acolher, proteger

é fazer florescer a vida que nos liga.




(Estes poemas sob o título Horizontes Humanos, busca refletir sobre a dignidade, o respeito e a aceitação do outro, explorando a tensão entre injustiça, preconceito e a capacidade humana de reconhecer a verdade. Cada texto é uma meditação poética sobre os direitos, valores e raízes que sustentam a convivência ética e solidária, convidando a atenção para a consciência de si e do outro, e para o impacto das nossas escolhas na construção de um mundo mais justo.)

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